Rogério Duarte ou Rogério Caos holds a sua cria
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DE LONDRES
GLAUBER
ROCHA
TROPICÁLIA
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Negra Melodia
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Negra Melodia |
Gilberto
Gil também ditava as suas em depoimentos-entrevistas, mas
dizia sobretudo por música, letra e música ou em parcerias
históricas com Torquato Neto e José Carlos Capinan. Caetano
Veloso escrevia e recitava manifestos. E era o próprio
manifesto. Um poço de contradições aparentes.
ABERTURA a uma visão diferente do FLA X
FLU maniqueísta predominante na arte & cultura no Brasil
pós-golpe militar de 1964, de bom senso e "bom gosto" na
luta contra o arbítrio e as gritantes injustiças sociais,
protagonizada em música pelos assim dizer filhos ou
sobrinhos de Tom Jobim. como Carlos Lyra, Edu Lobo, Sérgio
Ricardo, Chico Buarque, Geraldo Vandré, o pessoal da chamada
segunda fase da bossa nova pelos íntimos, imbuídos em passar
a "mensagem" e o "protesto". Outro pessoal levava ao pé da
letra a palavra-de-ordem de Maiakowski pela qual só existe
arte revolucionária com forma revolucionária.
Caetano Veloso ao jornal Bondinho em 1972, quando lançava o
LP Transa, gravado no final da fase de três anos de exílio
em Londres, mixado e lançado no Brasil sem ficha técnica, o
que enfureceu o diretor musical do disco, não mencionado,
Jards Macalé:
Em
dezembro de 1973 Edu Lobo se apresentou em Lisboa e,
acompanhado pela consorte, Wanda Sá, teve um longo bate-papo
com James Anhanguera publicado com cortes pela censura do
regime ditatorial ainda vigente em Portugal na revista
Cinéfilo de 10-16 de janeiro de 1974, em que Edu, afinal um
dos protagonistas mas com obra muito acima de FLA X FLUS,
narra os embaraços que a fúria tropicalista lhe causara:
eu queria estar vivo no seio de um país jovem, entre
jovens corajosos e criadores
caetano
veloso provocação prop
ANTÔNIO
RISÉRIO E ARAÇÁ AZUL
Antônio
Risério aparece em 1973 em trecho de crônica publicada no
jornal "O Popular", de Goiânia, reproduzido na coluna de
música popular de Júlio Hungria no Jornal do Brasil do Rio de
Janeiro em que pontifica:
Enquanto
artistas que se diziam contestadores produziam dentro
de critérios burgueses, aceitos e consumidos por
crítica e público, Caetano rejeitava a idéia de
enquadrar seu trabalho em moldes repetitivos. Só uma
péssima formação política e um lukacsianismo careta
podiam ver alienação no grupo baiano. Ao tempo em que
aplaudiam, por exemplo, Jorge Amado, burguesamente
acomodado numa literatura reacionária e comercial,
essas pessoas agiam como bestas-feras em relação a
Caetano. Mais bestas que feras.
|
Anhanguera está
atento e em linha e a Risério e Maiakovski junta Bertold
Brecht:
Cinéfilo, Lisboa, n. 21 - 23 de fevereiro de 1974
Recôncavo Baiano rodeando a Bahia de Todos os
Santos
útero do Brasil, do samba
de roda, do samba. Santo Amaro da
Purificação, no Recôncavo Baiano, deu Assis Valente e Caetano
Veloso
Mapa de Salvador da Bahia 1714
Caetano Veloso pós-exílio em Londres
Back in Bahia
Era um rapaz do Recôncavo
que queria ser
cineasta e virou cantor
Pai médico, mãe
professora de cidadezinha do interior baiano, Gil cresceu em
Ituaçu ouvindo Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro irradiados
pelo serviço público de alto-falantes, por todo o Brasil, de
pequenos municípios a favelas como as do Rio de Janeiro, a
Rádio Nacional alternativa para os que não tinham para escutar
nem o rádio fanhoso do vizinho.
A irmã mais nova de Caetano Veloso, chamada Maria
Bethânia por conta da música de Capiba,
já nasceu sob o signo da canção e mais tarde trepava em
árvores da casa de Santo Amaro da Purificação para dar seus
shows.
Caetano também desde pequeno viveu ligado na
Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que irradiava a música da
época de ouro e da época, talvez só de prata ou de bronze.
Santo Amaro não é Rimini mas ainda assim pegou a mania de
cinema ainda antes de ir para Salvador. Passou a escrever
crítica de cinema. Pelos textos de então vê-se o rapaz também
ligado em livros e que já manja muito de linguagem literária e
cinematográfica e sabe muito bem o que quer.
Toca violão e começa a cantar. Torna-se cantor
meio que por acaso. Queria ser cineasta.
De sintonia em sintonia, em turmas regadas a teoria com
Tomzé, Glauber Rocha e Tuzé de Abreu - por aí.
Conhece de cor e salteado todo o repertório da
antiga. Pensa em samba e o conhece do berço, no estilo de suas
origens baianas, samba marcado pela percussão de prato e faca
ou colher e pelas palmas das mãos. O samba de roda rural que,
levado pelas tias baianas para o Rio de Janeiro, deu samba. O
crítico pretendente a cineasta, profundo conhecedor das manhas
da canção popular brasileira, torna-se crítico musical:
Tropicália.
Transa, de um ano antes da Phono 73, o disco
de despedida da sua produção somente triste de London, London
e do carnavalesco regresso ao Brasil e a Salvador, é uma
súmula da sua longa visita à melancolia e às raízes do tipo
navio negreiro de uma ponta a outra da diáspora
but
today, but today
I feel
a little more blue
than
then
...
hey
brother
it’s a
long, a long, a long
a long
way, it’s a long way
It’s the long and winding road
that leads to your door, a long way
os sambas de roda do Recôncavo
os olhos da cobra verde
hoje foi que arreparei
se arreparasse há mais tempo
não amava quem amei
e o reggae enunciado e pronunciado para o Brasil pela
primeira vez em Nine Out Of Ten quando Bob Marley e
Peter Tosh acabavam de sistematizá-lo na sua feição básica a
que depois se chamaria – appunto – roots, raízes.
Livre como um passarinho, após a desconstrução do
acervo com Araçá
Azul, Caetano remonta o puzzle para a nova etapa, definindo
suas prerrogativas estéticas e os dois tipos de sonoridade de
base instrumental com que irá nos deslumbrando até a década de
1990 – quase duas décadas.
Jóia e Qualquer Coisa são gêmeos (saíram
ao mesmo tempo) mas não univitelinos.
Jóia acústica.
Qualquer Coisa eletroacústica.
As duas faces de Caetano Veloso dos anos 1970 a 1990.
Jóia toda natura. O homem natural. A paisagem natural. A
nudez (da pintura da capa censurada, o que fez com que Jóia
se tornasse sem querer o álbum branco de Caetano Veloso).
A abrir, em Minha Mulher, com o exímio
acompanhamento em dedilhado rendilhado de Gilberto Gil.
E por acaso – todo o disco tem esse clima de
acontecência por acaso, como de resto muitas canções de
Gilberto Gil, que acontecem quando e como menos se espera – o
lado B de Jóia começa
com Pipoca Moderna da Banda de Pífanos
de Caruaru, sertão de Pernambuco, da mesma terra de onde vem
de consequência Na Asa do Vento, o delicado baião de João do Vale talvez nessa pequena
peça no estilo mais por assim dizer bucólico ou por assim
dizer silvícola de sua obra. Por uma vez quase sem outro
exemplo – não fosse um outro exemplo ser o majestoso Pisa na Fulô.
De banda de pife
a João do Vale Caetano
vai em estilo leve e solto em seu disco
hippie e digamos minimalista, que explana e dispõe as formas
para suas futuras canções de voz e violão.
Hippie, pois não.
Homens, afazeres triviais de subsistência, sua natureza e a
natureza enobrecendo os seres que a contemplam. Hippie ou
naturalista. Naturalista ou silvícola. Eu, você e o curumim. E
na sequência em Bicho, Um
Índio.
hum
tu
tudo
tudo
co
tudo
comer
tudo
comer tu
tudo
comer tudo
tudo
comer tudo dor
tudo
comer tudo dormir
tudo
comer tudo dormir tu
tudo
comer tudo dormir tudo
tudo
comer tudo dormir tudo no
tudo
comer tudo dormir tudo no fun
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo do
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo do mar
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo do
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo
tudo
comer tudo dormir tudo no fun
tudo
comer tudo dormir tudo no
tudo
comer tudo dormir tudo
tudo
comer tudo dormir tu
tudo
comer tudo dormir
tudo
comer tudo dor
tudo
comer tudo
tudo
comer tu
tudo
comer
tudo
co
tudo
tu
hum
tu
tudo
tudo
co
tudo
comer
tudo
comer tu
tudo
comer tudo
tudo
comer tudo dor
tudo
comer tudo dormir
tudo
comer tudo dormir tu
tudo
comer tudo dormir tudo
tudo
comer tudo dormir tudo no
tudo
comer tudo dormir tudo no fun
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo do
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo do mar
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo do
tudo
comer tudo dormir tudo no fundo
tudo
comer tudo dormir tudo no fun
tudo
comer tudo dormir tudo no
tudo
comer tudo dormir tudo
tudo
comer tudo dormir tu
tudo
comer tudo dormir
tudo
comer tudo dor
tudo
comer tudo
tudo
comer tu
tudo
comer
tudo
co
tudo
tu
e x p e
r i m e n t a l
caetano veloso de Londres para A flor do mal de O
Pasquim
11 a 18/9/69
Eu agora também vou bem, obrigado.
Obrigado a ver outras paisagens, melhores, pelo menos mais
clássicas e, de qualquer forma, outras. Alê, alô Realengo,
aquele abraço.
4
a 10/12/69
Não
verás um Paris como Este
Cremúsculo.
O sol, a só, despe de si, digo, despede-se, desce pé ante
pele, descalço, dá-se e obe, digo, sob, ou melhor sobre as
bandas cremoças das mulheres alfíssimas do hemisfério nhorte.
Kolinas sonrisam no horizonte.
(Caetas
Serafim Ponte Grande nas Europa)
28/5
a 3/6/70
O
mar não está pra peixe, Ferreira Gullar, e a barra está
pesada. Aquele seu artigo (hoje talvez tão velho no Brasil e
em você que isto aqui não valha uma resposta) era sintomático
disso. Você teme o desprezo (?) que a moçada dá ao Martinho da
Vila e eu temo seu texto. Seus pontapés não batem em lugar
nenhum. Por que você foi embora pra Pasárgada? Tudo isto aqui
está uma (*), meu velho, e, como não há mesmo saída imediata o
cara começa a dar pontapé em tudo que está por perto: o
imperialismo se dá é aqui, Ferreira. O que está longe nossos
pés não alcançam: a música brasileira, a arte brasileira, a
cultura brasileira, a revolução brasileira em marcha. O povo
solidário na sua alegria e na sua esperança, todas essas
realidades ideais, fique tranquilo, são realmente inatingíveis
pelas nossas patas.
back in
London, gravação de Transa
Mutantes
(1968-1969), Novos Baianos (1972-74), Macalé-Wally
Sailormoon (Salomão) (1972-74), Jorge Mautner (1974) e
o guitarrista Lanny Gordin em gravações de C. Veloso e
G. Gil são boas expressões do clima q também havia por
aqui, quando Arembepe ternou-se o símbolo de desbunde
(o termo é daqueles anos).
Tropicália, of course – contracultura brasileira: de
Oswald de Andrade e a antropofagia a Vicente Celestino
-, nela incluindo Teatro Oficina de São Paulo (diretor
José Celso Martinez Correia), Glauber Rocha e Hélio
Oiticica (artes plásticas), entre outros produtores de
várias áreas.
Caetano
Veloso não gostava do termo tropicalismo, por
implicar com ismos. Tropicália foi nome
transplantado por Luís Carlos Barreto da exposiçáo
de instalações de Hélio Oiticica no MAM do Rio de
Janeiro em 1967 para a cuca dos tropicalistas que
batizou o movimento, que em verdade não era
movimento de nada: havia de fato uma patota de
altíssimo gabarito – Caetano, Gil, Mutantes, Tomzé,
Torquato Neto, José Carlos Capinan, Gal Costa - com
ela passou com muita força Jards Macalé e o jovem
Waly Sailormoon (Salomão), saudado por Gal em Meu
nome é Gal (Roberto Carlos-Erasmo Carlos) em 1969 ou
Barra 69 - e por extensão Rogério Duprat, Júlio
Medaglia e Damiano Cozzella (arranjadores, jovens
maestros da área de música de concerto) e Lanny
Gordin, guitarrista, filho de um inglês de Hong
Kong. A de Lanny parece estória de pirata. Como ele
conta, sua lenda parece ter terminado num banho de
ácido lisérgico (LSD).
Rogério Duarte também foi citado como entre um lado
e outro da linha mas sua piração pode ter sido
paranoia por dura de prisão Barra 69, era dos
milicos.
Na sequência de tantos momentos épicos na cultura
brasileira no século XX – poetas e escritores muito
bons, da dimensão de Graciliano Ramos e Guimarães
Rosa, as linhas de Niemeyer, Bandeira, João Cabral,
hélas! Villa Lobos, Pixinguinha, Brasília, Bossa
Nova... a Tropicália acabou por ser – até Caetano
Veloso gravar Odara, em 1976, em plena
ditadura, dedurado pela oposição ao regime, a
esquerda br, no que foi então chamado patrulhamento
ideológico – a expressão brasileira do desbunde da
contracultura. Eles influenciaram muita gente. Não
era só música, canção, mas postura / visão além na
vida e na cultura. Como manifesto de pretensões:
Tropicália ou Panis et circenses – o latinório
errado.
Lá a guerra do Vietnã, aqui ditadura. Tropicália
visão crítica bem-humorada (festiva? Sim, nesse
plano o mundo era a um tempo muito trágico - a
matança africana, a guerra do Biafra, Bangla Desh -
e festivo, muita, muita novidade, o homem aluna - e
no Brasil. NO Brasil a Tropicália é postura up to
date / nova / inovadora / atualizada / sintonizada /
antenada com o mundo em matéria de sons e imagens
físicas e poéticas.
Dá para vê-la como Versão atualizada do modernismo,
iconoclasta e autocrítica.
Uma práxis radical. Tudo somado, porque muito bem
tocada o resultado é de longuíssima duração: entre
Lanny Gordin e Mutantes eles produziram pop de alto
padrão.
|
O
TURBILHÃO
versão brasileira
com tradução simultânea dos bons (e maus) humores de lá
de fora e daqui ”do lado de dentro“ (dos muros) como
dizia Torquato Neto, que andou frequentando o hospício
D. Pedro II, no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro.
Contemporânea
de fenômenos revolucionários (conquista espacial,
satélites de comunicação, desenvolvimento tecnológico –
Lunik 9 e Cérebro Eletrônico, de G. Gil –, mal-estar
pelo estado de abundância e muita carência, guerra e
crescente tecnocracia), no plano interno era reflexo e
refletia movimento análogo em outras áreas e artes, no
Brasil com a Tropicália uma minoria da juventude gerou
uma explosão de alto impacto que se manifestava também
em outros campos artísticos, refletindo-se e refletindo
as propostas revolucionárias (evolucionárias) de cada
uma delas, artes plásticas - ver, para sentir o clima
Hélio Oiticica:
cinema
(Glauber Rocha e uma plêiade de superoitos superoiteiros
e longas que cuspiam e escarravam na narrativa linear,
do chamado underground ou undigrudi ou udigrudi – nomes
da época - e Teatro Oficina (O Rei da Vela, de Oswald de
Andrade). Onda de vanguarda em plena ditadura,
contribuiu para o seu imediato recrudescimento (a
entrada no período mais duro) com o AI-5 em dezembro de
1968.
Esse mesmo
tipo de abordagem da realidade e leitura da vida era
feito no pop-rock e vertentes musicais populares em
todos os quadrantes. Zappa faz relato detalhado, etapa
após etapa, é o cronista sardônico tipo Crumb e Shelton
do pesadelo do sonho americano. Toda a canção da época,
do hemisfério norte ao sul, foi crônica daqueles dias –
nego metia o bedelho em tudo, relatava, alertava,
comentava e opinava. O curioso é que em nenhum outro
lugar houve ao mesmo tempo tantos postulados teóricos,
políticos (e de costumes) e existenciais, em música, em
catadupa, aplicados à vestimenta e à vestimenta musical:
as guitarras distorcidas e estridentes de Sérgio Batista
(Mutantes) e Lanny Gordin, ins-pirados nos ases
nascentes da guitarra, de Clapton a Hendrix, seus
mestres, quase assumiam dimensão política. Gilberto Gil,
que segundo Caetano Veloso (Verdade Tropical, 1997), ao
tomar contato com Jimi Hendrix se rende
incondicionalmente ao brinquedo, participou numa
passeata contra a guitarra elétrica um ano antes de a
adotar para sempre. Primavam, como os congêneres do
Hemisfério Norte, pelo fora do comum e pela
informalidade.
Há de
início recados políticos explícitos, como Soy loco por
ti, América e críticas ao estilo de vida moderno (Ele
falava nisso todo dia, Gilberto Gil). Nas vésperas do
AI-5, vestido de roupas hipermodernas, plastificadas,
injuriado com a eliminação de um festival de
concurso de Questão de Ordem,
apresentada por G. Gil com os Mutantes, à frente
do mesmo trio Caetano Veloso usou a apresentação de uma
criação sua inspirada em pichação do Maio de 68 em Paris
(É proibido proibir) para botar discurso
inflamado contra o quadradismo, a caretice
estética e o gosto padrão, fosse qual fosse, dado,
orientado, imposto, estatuído, estabelecido - crítica de
cultura e da civilização e grito pela abertura da mente
a outras esferas de visão e raciocínio. Como lá fora.
O
laboratório experimental de ideias e de sons, colhidos
das ou sugeridos pelas mais variadas fontes – Gil chegou
a exibir seu instrumental de sacadas dos anos em que
trabalhou no departamento de publicidade e marketing de
uma multinacional de produtos de higiene corporal –
expunha permanentemente questões de ordem estética,
reflexões sobre o gosto padrão dominante no Brasil
(brega: Coração Materno, de Vicente Celestino e outros
momentos como Mamãe não chore, Caetano-Torquato Neto) ou
o descompasso entre o tempo das sofisticadas
dissonâncias da bossa nova e o das estridências da
guitarra – porque ”as notas dissonantes se integraram ao
som dos imbecis“, “chega de saudade” (Saudosismo, C.
Veloso) e desfecha guitarrada a fechar.
Desbunde e
deboche: em Objeto Semi-Identificado, de G. Gil e
Rogério Duarte com o maestro R. Duprat: “eu gosto mesmo
é de comer com coentro uma moqueca, uma salada, cultura,
feijoada, lucidez, loucura” (...) “a cultura, a
civilização só me interessam enquanto sirvam de
alimento, enquanto sarro, prato suculento (...),
informação”.
O modernismo atacou da mesma
forma iconoclasta o beletrismo e uma visão limitada e
opressora / colonizada da identidade nacional.
Tropicalismo é uma
forma antropofágica de relação com a cultura. Devoramos a
cultura que nos foi dada para exprimirmos nossos valores
culturais. Não tem nada a ver com as doces modinhas nem
surgiu para promover o xarope Bromil. A estrutura desse
programa se assemelha ao ritual de purificação e
modificação e utiliza para isso as formas mais fortes de
comunicação de massa tais como missa, carnaval, dramalhão,
candomblé, teatro, cinema, sessão espírita, poesia
popular, Chacrinha, inauguração, discurso, demagogia,
sermão, orações, ufanismo, revolução, transplante,
saudosismo, regionalismo, bossa nova, americanismo,
turismo, getulismo. Torquato
Neto e José Carlos Capinan - Vida, Paixão e Banana do
Tropicalismo 1967-1968 - programa de TV
encontros
e reencontros - contexto
1965-1966:
depois de protagonizarem Nós por exemplo em
Salvador quatro jovens baianos afluem no sul-maravilha.
Maria Bethânia é convidada a substituir Nara Leão no
show Opinião, com Zé Ketti e João do Vale, em
Copacabana, e tem por escorte o inseparável mano Caetano
Veloso. Se enturma com o violonista Jards Macalé, que
também dá as caras em Opinião, a quem apresenta
Guilherme Araújo, regressado ao Rio de Janeiro de um
estágio de produção de TV na Radiotelevisione Italiana.
Gilberto Gil segue para São Paulo para trabalhar no
departamento de marketing e publicidade da multinacional
Gessy Lever. No chamado eixo Rio-São Paulo de então,
pós-golpe militar de 1964, o domínio entre jovens cabeça
é da dita esquerda festiva, a da UNE (União Nacional de
Estudantes) e do seu Centro Popular de Cultura (CPC)
marxista-leninista-ó-trotskista que agrega pessoal do
novo teatro tupiniquim que encena Opinião e logo
depois Arena conta Bahia, com o trio
Gil-Bethânia-Caetano sob direção de Augusto Boal, em São
Paulo. O protesto contra a ditadura militar nascente é A
TÔNICA nas artes em geral e, na música popular, entre os
incuráveis jovens discípulos da sempre revolucionária
bossa nova, impera a música de protesto, que pela sua
influência incurável pintava como uma BN nacionalizada,
passe a expressão, que depois o distinto chamou Bossa 2.
Nessas, Caetano se agrega a Gil em São Paulo e a eles se
juntam Guilherme e Gal, ops, então ainda Maria da Graça,
que desce da Bahia escoltada por Waly Salomão,
entrementes Sailormoon. Não se esqueçamos da
absorção pela patota dos bardos José Carlos Capinan, de
Candeias, no Recôncavo Baiano, Tomzé, de Irará, na
Bahia, e Torquato Neto, da tristeresina piauense, e que
por obra e graça de Guilherme, segundo Caetano Veloso,
Maria da Graça, que entretanto divide um LP com Caetano
Veloso (Domingo), desponta como Gau, melhor, Gal,
por conta sabe de quem: France Gall, a famos´ssima
parceira de Serge Gainsbourg em Poupée de cire,
poupée de son! Isso mesmo. Junte-se-lhe uma pitada
de Beat Boys e Mutantes por influência, na
contrrramão da históriaaa, da Jovem Guarda e a
manhã tropical inicia. O desbunde, o caos legal.
Para uma contra
cultura da usura
TROPICÁLIA
TRIPS CÁLIDOS NO PAÍS DOS MUTANTES
Nós por exemplo - Salvador, Teatro
Vila Velha, 1964: Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso,
Gilberto Gil, Tomzé
Arena conta Bahia - Sâo Paulo, 1965,
direção: Augusto Boal, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano
Veloso, Gilberto Gil
No ano de 1967 Gil começa a trilhar novos
caminhos. O fenômeno da contra cultura, o psicodelismo e o som
dos Beatles agitam o mundo e o levam a repensar o seu trabalho
musical.
as guitarras
distorcidas e estridentes de Sérgio Batista (Mutantes) e
Lanny Gordin, ins-pirados nos ases nascentes da guitarra,
de Clapton a Hendrix, seus mestres, quase assumiam
dimensão política. Gilberto Gil, que segundo Caetano
Veloso (Verdade Tropical, 1997), ao tomar contato
com Jimi Hendrix se rende incondicionalmente ao brinquedo,
participou numa passeata contra a guitarra elétrica um ano
antes de a adotar para sempre. Primavam, como os
congêneres do Hemisfério Norte, pelo fora do comum e pela
informalidade.
Assumem o subdesenvolvimento brasileiro,
aproveitam elementos estrangeiros e reinterpretam-nos segundo
uma ótica antropofágica (...) adotam uma atitude de
questionamento de costumes e comportamentos que ultrapassam a
própria música.
Gilberto Gil viu sua prisão de dois meses
em 1968 / 1969 como uma sanção ao meu pensamento, à minha
atitude, era uma coisa toda contra os limites de expressão
da minha condição psíquica.
Há de início
recados políticos explícitos, como Soy loco por ti,
América e críticas ao estilo de vida moderno (Ele
falava nisso todo dia, Gilberto Gil). Nas vésperas do
AI-5, vestido de roupas hipermodernas, plastificadas,
injuriado com a eliminação de um festival de
concurso de Questão de Ordem,
apresentada por G. Gil com os Mutantes, à frente do
mesmo trio Caetano Veloso usou a apresentação de uma criação
sua inspirada em pichação do Maio de 68 em Paris (É
proibido proibir) para botar discurso
inflamado contra o quadradismo, a caretice estética e
o gosto padrão, fosse qual fosse, dado, orientado, imposto,
estatuído, estabelecido - crítica de cultura e da
civilização e grito pela abertura da mente a outras esferas
de visão e raciocínio. Como lá fora.
Se vocês forem em política tão bons como
são em estética, estamos fritos - ofegante Caetano no palco do
Tuca.
CONTRACULTURA TROPICÁLIA
É
proibido proibir C'est interdit
d'interdire
vai
além dos males políticos e prospecta a razão desses males,
quase que só por impulso mas por manha já
CONTRACULTURA
E A MANHÃ
TROPICAL SE INICIA
TROPICÁLIA
indignado com a
eliminação da peça concorrente no festival de G. Gil, uma Questão
de Ordem, Caetano Veloso banca um comício contra o
quadradismo, a caretice estética, uma crítica ao gosto padrão
das elite e o do público médio, seja qual for, dado, imposto,
estatuído, orientado, crítica de cultura e civilização para um
outro lugar
o modernismo atacou da mesma forma o
beletrismo e a visão equivocada colonizada opressora da
identidade nacional. Numa fase posterior Oswald de Andrade, o
blagueur, foi militante do PCB, a que renunciou acusando pesado
o estalinismo nomeadamente do dedo-duro Jorge Amado, quando
passou a postular contra o patriarcalismo.
Odara despoletou o polícia que todos temos na
cabeça e a sanha das patrulhas ideológicas, hoje no poder ou
pouco + ou - . Provocação q é bom neca.Esse mesmo tipo de
abordagem da realidade e leitura da vida tinha de montão no
pop-rock e vertentes musicais populares em todos os quadrantes.
Curioso é que em nenhum teve ao mesmo tempo - e bem vistas as
coisas em permanência - a colocação de um postulado teórico
aplicado em letra e música e na vestimenta musical, e vestimenta
pessoal, as guitarras retorcidas de Sérgio Dias Batista e Lanny
Gordin, estudo aplicado dos ases da guitarra em parada, de
Clapton a Hendrix - e a guitarra era a bandeira de uma outra
dimensão, se quiser, política.
South America is my name, world is my
name, my size
Da Inútil Paisagem do moderno Tom Jobim
à Paisagem Útil do “pós-moderno”
Caetano Veloso em elegia hiperreal ao Aterro do
Flamengo, no Rio de Janeiro
Inutil
Paisagem
Mas pra que,
pra que tanto céu
Pra que tanto mar, pra que
De que serve esta onda que quebra
E o vento da tarde
De que serve a tarde
Inútil paisagem
Pode ser que não venhas mais
Que não voltes nunca mais
De que servem as flores que nascem
Pelo caminho
Se o meu caminho
Sozinho é nada, é nada, é nada
Aloysio de
Oliveira / Antonio Carlos Jobim
|
Paisagem
Útil
Olhos
abertos em vento
Sobre o espaço do Aterro
Sobre o espaço sobre o mar
O mar vai longe do Flamengo
O céu vai longe e suspenso
Em mastros firmes e lentos
Frio palmeiral de cimento
O céu vai longe do Outeiro
O céu vai longe da Glória
O céu vai longe suspenso
Em luzes de luas mortas
Luzes de uma nova aurora
Que mantém a grama nova
E o dia sempre nascendo
Quem vai ao cinema
Quem vai ao teatro
Quem vai ao trabalho
Quem vai descansar
Quem canta, quem canta
Quem pensa na vida
Quem olha a avenida
Quem espera voltar
Os automóveis parecem voar
Mas já se acende e flutua
No alto do céu uma lua
Oval, vermelha e azul
No alto do céu do Rio
Uma lua oval da Esso
Comove e ilumina o beijo
Dos pobres tristes felizes
Corações amantes do nosso Brasil
Caetano
Veloso
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Gal Costa, Guilherme Araujo, Gilberto Gil e nariz de Dominguinhos em
filme de Fernando Assis Pacheco em Cannes, MIDEM, 1973
Guilherme
Araujo: impulso e apoio básico e transcendental no sobe e
desce da polêmica
https://www.youtube.com/watch?v=tLuzTt0V928&t=415s
COROLÁRIO
COLIRIUM CONTEXTUALIAÇÃO CLIMA
na
batata em documentário UMA NOITE EM 67 que enquadra,
reproduz e recria 40 anos depois o conteúdo desta webpage bolada
a partir da mesma congeminação apenas seis anos depois desses
acontecimentos seminais e q em 1973-74 já pareciam pre-história
mas q rolou por bem mais q uma noite em 67: Chico Buarque: Roda
Viva, Caetano Veloso: Alegria Alegria, Gilberto
Gil: Domingo no parque, Edu Lobo: Ponteio. III
Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, Teatro
Paramount, São Paulo.
youtube: Uma
noite em 67
MÚSICA
DO BRASIL DE
CABO A RABO
fontes
bibliográficas e obras de consulta
ciberzine & narrativas de james
anhanguera
http://revoluciomnibus.com/Música%20do%20BR%20I%20Indice%20H.htm
A Divina Comédia dos
Mutantes – Carlos
Calado, São Paulo, Editora 34, 1994
Anos 70 Novos e Baianos – Luiz Galvão, São
Paulo, Editora 34, 1997
Balanço da Bossa & Outras Bossas – Augusto de Campos, São Paulo,
Editora Perspectiva, 5ª ed., 1993
Balanço da Bossa Nova – Júlio Medaglia in Balanço da Bossa &
Outras Bossas – Augusto de Campos, São Paulo, Editora
Perspectiva, 5ª ed., 1993
Caetano
Veloso – Esse Cara – Héber
Fonseca, Rio de Janeiro, Editora Revan
Caetano – Por Que Não? – Gilda Korff
Diegues e Ivo
Lucchesi, Rio de Janeiro, Editora Leviatã Publicações,
1996
Caetano Veloso – Un Cantautore Contromano – Marco
Molendini, Roma, Stampa
Alternativa, 1994
Corações Futuristas – notas sobre música popular
brasileira– James
Anhanguera , Lisboa, A Regra do Jogo,
Edições, 1978
Contracomunicação – Décio
Pignatari , São Paulo, Editora Perspectiva,
1971
De Como a MPB Perdeu a Direção e Continuou na
Vanguarda –Gilberto
Mendes, in Balanço da Bossa &
Outras Bossas – Augusto de Campos,
São Paulo, Editora Perspectiva, 5ª ed., 1993
Fragmentos
de Brilhante – colagens de belezas & tristezas do Brasil e
da MPB – James Anhanguera, Lisboa, edição do autor/Pau
Brasil, 1979
Geração em Transe – Memórias do Tempo do Tropicalismo
– Luís Carlos Maciel
Música Popular Brasileira – José Eduardo Homem de Mello, São Paulo,
Editora Melhoramentos/Edusp, 1976
O Palco de Gilberto
Gil – A Invenção dos Espaços –
Gilda Korff Diegues e Ivo Lucchesi, Rio de Janeiro,
Editora Revan
Os Últimos Dias de Paupéria (Do Lado de Dentro) –
Torquato Neto, Editora
Max Limonad, 2ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro, 1982
Tropicália – Alegoria, Alegria – Celso Favaretto, São Paulo, Kairos, 1979
Caetano Veloso - textos, notas, estudos de Paulo
Franchetti e Alcyr Pécora, Literatura Comentada, Abril Educação,
São Paulo, 1981
Gilberto Gil - textos, notas, estudos de Fred de Góes,
Literatura Comentada, Abril Educação, São Paulo, 1982
O último carnaval da Caetanave do Trio Tapajós em Salvador da Bahia
1989
Música do
Brasil de Cabo a Rabo é um livro com a súmula de 40
anos de estudos de James Anhanguera no
Brasil e na América do Sul, Europa e
África. Mas é também um projeto multimídia
baseado na montagem de um banco de dados com
links para múltiplos domínios com o melhor conteúdo
sobre o tema e bossas mais novas e afins. Aguarde. E
de quebra informe-se sobre o conteúdo e leia trechos
do livro Música
do Brasil de Cabo a Rabo,
compilado a partir do banco de dados de
James Anhanguera.
MÚSICA
DO BRASIL
DE CABO A RABO
Você
já deve ter visto, lido ou ouvido falar de muita
história da música brasileira da
capo a coda,
mas nunca viu, leu ou ouviu falar de uma como
esta. Todas as histórias limitam-se à matéria
e ao universo musical estrito em que se
originam, quando se sabe que música se origina e
fala de tudo. Por que não falar de tudo o que a
influenciade
que ela fala sobretudo quando a
música popular brasileira tem sido
quase sempre um dos melhores
veículos de informação no Brasil?
Sem se limitar a dicas sobre formas
musicais, biografia dos criadores e
títulos de maior destaque.
Revolvendo todo o terreno em que germinou,
o seu mundo e o mundo do seu tempo,
a cada tempo, como fenômeno que ultrapassa
- e como - o fato musical em si.
Destacando sua moldura
nessa
janela sozinho olhar a cidade me acalma
dando-lhe enquadramento
estrela
vulgar a vagar, rio e também posso chorar
...
histórico,
social, cultural e pessoal.
Esta é também a história de um
aprendizado e vivência pessoal.
De
um trabalho que começou há mais de meio século por
mera paixão
infanto-juvenil, tornou- se matéria de estudo
e reflexão quando no exterior, qual Gonçalves
Dias, o assunto era um meio de estar perto e
conhecer melhor a própria
terra distante e por isso até mais
atraente. E que como começou continuou focado em
cada detalhe por paixão.
CONTINUA
AQUI
CORAÇÕES FUTURISTAS
nunc et semper AQUI
MÚSICA
DO BRASIL
DE
CABO
A RABO
MÚSICA DO BRASIL
DE
CABO
A RABO
ÍNDICE DOS CAPÍTULOS
capítulos, seções de capítulos com
trechos acessíveis a partir dos títulos,
em azul DeLink
1.
O BRASIL COLONIZADO
raízes & influências Colônia e Império
2.
TUPY E NOT
TUPY formação
de ritmos e estilos urbanos suburbanos e
rurais
Rio sec. 19-sec. 20 - Das senzalas às
escolas de samba
fenômeno
da cultura de massa do século XX
5. BOSSA MAIS NOVA o
Brasil no mundo
Detalhe de cenário de
Rubens Gershman para montagem de Roda Viva,
Teatro Oficina, 1967
O LIVRO DE PEDRA
PARA
LENNON & McCARTNEY
VIDA
DE ARTISTA crise e preconceito = inguinorãça
CAETANO VELOSO
CENSURA: não
tem discussão. Não
POE SIA E MÚSICA
POPULAR BRASILEIRA
Milton
Nascimento
O SOM É MINAS: OS MIL
TONS DO PLANETA
MARIA TRÊS FILHOS
(SEMPRE)
NOVOS BAIANOS
NORDESTONTEM NORDESTHOJE
RIO &TAMBÉM POSSO CHORAR
Gal Costa Jards Macalé Waly Sailormoon
Torquato Neto Lanny Maria Bethânia
FILHOS DE HEITOR VILLA-LOBOS
INSTRUMENTISTAS & INSTRUMENTAL Sax Terror
SAMBA(S) BLEQUE RIO UM
OUTRO SAMBA DE BREQUE
FEMININA
MULHERES & HOMENS
NO EXÍLIO o bêbado exilado & a
liberdade equilibrista
ANGOLA
ROCK MADE
IN BRAZIL ou Quando a rapeize solta a
franga
LIRA
PAULISTANA
CULTURA DA BROA DE MILHO
LAMBADA BREGANEJO AXÉ E SAMBAGODE
RIO FUNK HIP SAMPA HOP
E DÁ-LE MANGUE BITE RAPEMBOLADA
DRUM’N’BOWSSA
CHORO SEMPRE
CHORO
INSTRUMENTISTAS &
INSTRUMENTAL II SAX TERROR
NA NOVA ERA
ECOS E REVERBERAÇÕES DO SÉCULO DAS
CANÇÕES
DE PELO TELEFONE A PELA INTERNET
MÚSICA DO BRASIL em A triste e bela saga dos
brasilianos
MÚSICA DO
BRASIL em ERA
UMA
VEZ
A REVOLUÇÃO
Elifas Andreato: capa
do LP Confusão Urbana Suburbana e Rural de
Paulo Moura
|
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MAPA DA MINA MAPPA DELLA
MINIERA
revoluciomnibus.com eBookstore
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cesse
a íntegra ou
trechos de livros de james anhanguera online
a partir DAQUI
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revoluciomnibus.com - ciberzine &
narrativas ©james
anhanguera 2008-2024
créditos autorais: Era
Uma Vez a Revolução, fotos de James
Anhanguera; bairro La Victoria, Santiago do
Chile, 1993 ... A triste e bela saga dos
brasilianos, Falcão/Barilla:
FotoReporters 81(Guerin Sportivo,
Bolonha, 1982); Zico: Guerin Sportivo,
Bolonha, 1982; Falcão Zico, Sócrates, Cerezo,
Júnior e seleção brasileira de 1982: Guerin
Sportivo, Bolonha, 1982; Falcão e Edinho:
Briguglio, Guerin Sportivo, Bolonha,
1982; Falcão e Antognoni: FotoReporters 81, Guerin
Sportivo, Bolonha, 1981.
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educação
diversão desenvolvimento humano
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Anhanguera
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