revoluciomnibus.com

              Música do Brasil de Cabo a Rabo  

 

 

Você já deve ter visto, lido ou ouvido falar de muita história da música brasileira da capo a coda, mas nunca viu, leu ou ouviu falar de uma como esta.

   ciberzine   & narrativas de james anhanguera

Tinhorão, José Ramos - História Social, da modinha ao tropicalismo. Sim - um mestre desbravador de conhecimento sobre a coisa. Mas que parou o mundo da música brasileira no tempo em que nasceu sem entender que a fixação de ritmos e estilos urbanos, há quase um século - contemporânea à do jazz e do swing -, dá-se como a do jazz e do swing absorvendo tudo o que estava no ar em matéria de música sua contemporânea. Certo, nessa época o rádio mal engatinhava, o único meio de informação musical eram as partituras ou os próprios músicos que as criavam - e o Brasil tão longe dos grandes centros...

Quando a música popular brasileira, recalibrada pela sintonia fina de um Tom Jobim, dá um pulo de gigante posicionando-se entre os gêneros de vanguarda no mundo com a bossa nova, e depois então quando Gilberto Gil e Caetano Veloso se acoplam às guitarras elétricas dos Mutantes, o mestre brada ao escândalo dizendo que bossa nova é um execrável arremedo de gringo como o próprio nome que Tom teria americanizado e de Tropicália nem se fala.

Ou seja, Tinhorão é digerível até a bossa nova. O resto soçobra num mar de preconceito e num lukacsianismo careta (© Antônio Risério) que nem no tempo de vigência do nacionalismo em que se acreditava em política de substituição das importações tinha razão de ser.

Todas as histórias da modinha ao tropicalismo ou o que sejam limitam-se à matéria e ao universo musical estrito em que se originam, quando se sabe que música se origina e fala de tudo.

Por que não falar de tudo o que a influencia e de que ela fala sobretudo quando a música popular brasileira tem sido quase sempre um dos melhores veículos de informação no Brasil? Sem se limitar a dicas sobre formas musicais, biografia dos criadores e títulos de maior destaque. Revolvendo todo o terreno em que germinou, o seu mundo e o mundo do seu tempo, a cada tempo, como fenômeno que ultrapassa - e como - o fato musical em si.

Destacando a sua moldura

   dessa janela sozinho olhar a cidade me acalma

dando-lhe enquadramento

                        estrela vulgar a vagar, rio e também posso chorar...                     

histórico, social, cultural e pessoal. Esta é também a história de um aprendizado e vivência pessoal.

Outros mestres que militaram no ramo nas últimas décadas e muitas vezes deram a cara para apanhar num país em que arte não tem cotação alguma no mercado foram ao fim e ao fundo de vários aspectos e fariam um catálogo talvez melhor que este se tivessem saco para pesquisa de tal porte.

O resultado da sua labuta é de resto aqui citado de forma ampla.

Muitas monografias caudalosas e suculentas foram e estão sendo urdidas em pós-graduações acadêmicas sobre um ou outro aspecto de que aqui se fala.

Este trabalho começou há quatro décadas por mera paixão infanto-juvenil, tornou-se matéria de estudo e reflexão quando no exterior, qual Gonçalves Dias, o assunto era um meio de estar perto e conhecer melhor a própria terra distante e por isso até mais atraente. E que como começou continuou focado em cada detalhe por paixão.

Enquanto de outras áreas se aprendia a olhar também para esta à luz das estruturas antropológicas, fenomenológicas, semiológicas, psicodelicológicas e de muitas outras lógicas também ilógicas.


 

 

 

 

 

Pixinguinha na flauta

no piano Centopéia

o Vidraça no ganzá ...     

- Radamés Gnatalli

em entrevista à Rádio MEC

Rio de Janeiro, 1987

 

 

Já se cantou e canta-se muita história da música do Brasil da capo a coda.

É uma mina de ouro para quem faz, ouve e estuda.

Quinhentos anos e quase um continente de música.

 Neste exato instante centenas de rádios, TVs e casas de shows - de um inferninho ao grand palais - no mais distante lugar de qualquer lugar do planeta estão tocando uma música de Tom Jobim.

Tom Jobim-Vinícius de Moraes e Tom Jobim-Newton Mendonça foram parcerias tão tocadas em rádios e bailes nos anos 60 como a Lennon-McCartney.

Rock e bossa nova eram as maiores novidades - the brand new thing, como se diz no original.

E sempre o são. Nunca se deixou de tocar Beatles e Tom, talvez o maior criador musical e um dos melhores letristas brasileiros.

Qual Cole Porter, Tom deu-nos meio século de empolgação primeiro com a bôwssa nowva, depois através da new bôwssa, agora através do drum’n’bôwssa.

E Tom e a bossa nova são apenas talvez o maior exemplo num universo de muitos grandes criadores e centenas de ritmos, estilos, folguedos e danças.

Só a partir da construção de Brasília investiu-se em grande escala na integração do interior ao território nacional. 

Por isso houve até muito mais índios para cantar e tocar a sua música original no Brasil do que na América do Norte, se bem que eles e ela tenham sido também muito dizimados e o resto do Brasil nem se tenha ligado neles e nela.

Mas o mais importante é a mistura bem temperada das três raças muito tristes.

Índios, brancos, negros e mestiços, e mestiços mamelucos, mulatos, cafuzos, marrabitos, mais os imigrantes espanhóis, alemães, italianos, eslavos...

Não poderia haver maior manancial de músicodiversidade, herdada e multiplicada.

Com tanto sangue árabe nas veias os portugueses são chegados como poucos ao canto dolente e ao bailarico e trataram de embarcar nas naus e caravelhas suas toadas fortemente influenciadas pelas trovas provençais e melopéias mouras mais o bom e velho espírito de achincalhe tão bem espalhado por Gregório de Matos em Salvador e Recôncavo Baiano.

Os ingleses começaram a cantar no norte do continente americano apenas um século e meio depois. Hinos evangélicos. E longe deles pensar em envolver-se em tamanha suruba racial.

Proibiram os negros de tocar tantãs para não se comunicarem a distância. No Brasil os colonos portugueses preocupavam-se tão somente com a sorte das colheitas e estavam cá pouco se lixando se no culto dominical os escravos fingiam que os santos para que rezavam eram aqueles santos mesmo e não os seus orixás.

        Brasil afro-luso-brasileiro, árabe-afro-ameríndio-hispano-ítalo-germânico-judeu e o    que mais - tudo junto.

Por isso é que o Brasil é o que é, ok.

Mas por isso é que se diz também que música é o que ele tem de melhor.

E há sempre uma forma diferente de contar a mesma velha estória:

Música do Brasil de Cabo a Rabo.

Da capo a coda.

De A de Abelardo Barbosa o Chacrinha a Z de Zu, Lady Zu ou maestro Zuzinha.

De Cabral ao timbau da timbalada de Carlinhos Brown e ao escambau.  

                                                                                                                  Veja e leia mais

                                                ir para Música do Brasil de Cabo a Rabo                                          

INDICE ONOMÁSTICO E REPERTóRIO CITADO

                   IR Para  MÚSICA DO BRASIL DE CABO A RABO

                  PRODUCTOS TROPICAES e ABERTURA EM TOM MENOR  

 

     MÚSICA DO BRASIL DE CABO A RABO

        veja e leia também em revoluciomnibus.com

 

 Música  do Brasil de Cabo a Rabo é um livro com a súmula de 40 anos de estudos de James Anhanguera no Brasil e na América do Sul, Europa e África. Mas é também um projeto multimídia baseado na montagem de um banco de dados com links para múltiplos domínios com o melhor conteúdo sobre o tema e bossas mais novas e afins. Aguarde. E de quebra informe-se sobre o conteúdo e leia trechos do livro Música do Brasil de Cabo a Rabo, compilado a partir do banco de dados de James Anhanguera.

         

          CORAÇÕES FUTURISTAS nunc et semper  AQUI   

 

   Você já deve ter visto, lido ou ouvido falar de muita história da música brasileira da capo  a coda, mas nunca viu, leu ou ouviu falar de uma como esta

  Música  do Brasil de Cabo a Rabo

   Todas as histórias limitam-se à matéria e ao universo musical estrito em que se originam, quando se sabe que música se origina e fala de tudo.

   Por que não falar de tudo o que a influencia e de que ela fala sobretudo quando a música popular brasileira tem sido quase sempre um dos melhores veículos de informação no Brasil? Sem se limitar a dicas sobre formas musicais, biografia dos criadores  e títulos de maior destaque. Revolvendo todo o terreno em que germinou, o seu mundo e o mundo do seu tempo, a cada tempo, como fenômeno que ultrapassa - e como - o fato musical em si. 

   Destacando a moldura

   nessa janela sozinho olhar a cidade me acalma

     dando-lhe enquadramento

   estrela vulgar a vagar, rio e também posso chorar...

histórico, social, cultural e pessoal. 

         Esta é também a história de um aprendizado e vivência pessoal.

    De um trabalho que começou há quatro décadas por mera  paixão infanto-juvenil, tornou-se matéria de estudo e reflexão quando no exterior, qual Gonçalves Dias, o assunto era um meio de estar perto e conhecer melhor a própria terra distante e por isso até mais atraente. E que como começou continuou focado em cada detalhe por paixão.                    

Música do Brasil de Cabo a Rabo

NARRATIVA DE APRESENTAÇÃO CO N TINUA  AQUI

AQUI    CONTINUA APRESENTAÇÃO DE ÍNDICES E LINKS PARA TRECHOS DE CONTEÚDO ACESSÍVEIS EM

revoluciomnibus.com

                                                                                                                                                          

    

MÚSICA DO BRASIL  DE  CABO A RABO        

INDICES

Índice onomástico

mais de 3000 referências artistas personagens e personalidades citados e com obras citadas e comentadas standards internacionais associados

ENTRADA PARA ARTISTAS E REPERTÓRIO CITADOS E TRECHOS ACESSÍVEIS 

      PORTAL DE TODAS AS ENTRADAS PARA

   MÚSICA DO BRASIL  DE  CABO A RABO

ÍNDICE TEMÁTICO

repertÓrio             mais de 4000 entradas

clássicos coletâneas STANDARDS

RITMOS ESTILOS FOLGUEDOS E INSTRUMENTOS

fontes bibliográficas 

FILMES VÍDEOS PROGRAMAS DE RÁDIO E TV PEÇAS TEATRAIS 

                                         

   ÍNDICE DOS CAPÍTULOS

          em negrito capítulos ou seções de capítulos com trechos acessíveis a partir de seus títulos

                        

O LIVRO DA SELVA 

Productos Tropicaes   e   Abertura em Tom Menor

        1.    O BRASIL COLONIZADO

                raízes & influências Colônia e Império   

               1. A  Um Índio   1. B  Pai Grande 1. C   Um Fado  

        2.     TUPY E NOT TUPY 

formação de ritmos e estilos urbanos suburbanos e rurais    

Rio sec. 19-sec. 20 - Das senzalas às escolas de samba

        3.     Os Cantores Do Rádio    

                      a  ESTreLa SoBE

              CARMEN MIRANDA DE CABO A RABO

                                                   fenômeno da cultura de massa do século XX

                        

        4.     BOSSA NOVA do Brasil ao mundo      

                Tom Jobim   INÚTIL PAISAGEM  

                    de Rumo à Estação Oriente 

      5.  BOSSA MAIS NOVA o Brasil no mundo  

 

  O LIVRO DE PEDRA

        PARA LENNON & McCARTNEY           

        VIDA DE ARTISTA crise e preconceito = inguinorãça

        CENSURA: não tem discussão. Não            

        POE SIA E MÚSICA POPULAR BRASILEIRA

        O SOM É MINAS: OS MIL TONS DO PLANETA        

        MARIA TRÊS FILHOS

        (SEMPRE) NOVOS BAIANOS         

        NORDESTONTEM NORDESTHOJE

       RIO &TAMBÉM POSSO CHORAR   #    

       FILHOS DE HEITOR VILLA-LOBOS

INSTRUMENTISTAS & INSTRUMENTAL

              Sax Terror      

       SAMBA(S)

       BLEQUE RIO UM OUTRO SAMBA DE BREQUE        

       FEMININA

       MULHERES & HOMENS NO EXÍLIO

             o bêbado exilado & a liberdade equilibrista

       ANGOLA          

       ROCK MADE IN BRAZIL

             ou Quando a rapeize solta a franga

       LIRA PAULISTANA            

       CULTURA DA BROA DE MILHO

       LAMBADA  BREGANEJO AXÉ  E  SAMBAGODE

       RIO FUNK HIP SAMPA HOP

             E DÁ-LE MANGUE BITE RAPEMBOLADA

       DRUM’N’BOWSSA            

       CHORO SEMPRE CHORO     

       INSTRUMENTISTAS & INSTRUMENTAL II  

              SAX TERROR NA NOVA ERA

ECOS E REVERBERAÇÕES DO SÉCULO DAS CANÇÕES   

             De Pelo Telefone a Pela Internet

    MÚSICA DO BRASIL  em   A triste e bela saga dos brasilianos    

    MÚSICA DO BRASIL em ERA UMA VEZ A REVOLUÇÃO          

  

r MAPA DO SITE MAPA DA MINA         revoluciomnibus.com        

  ciberzine & narrativas de james anhanguera              QUEM SOMOS            e-mail

 a triste e bela saga dos brasilianos do desastre de Sarriá às arenas italianas

 la triste e bella saga dei brasiliani dalla strage di Sarrià alle arene italiane

so listen to the rhythm of the gentle bossa nova  

  narrativas  de  rock  estrada  e  assuntos  ligados  

Notícias

             do          

   Tiroteio

A Fome no Mundo e os Canibais 

meio século de psicodelia e bossa nova

 

MÚSICA DO BRASIL

DE  CABO A RABO

 

  Eternit    alvenaria    móveis das casas bahia sambagode   breganejo   rap funk & derby azul  no  sacolão  do  faustão

Novelas & Trivelas  

Boleros & Baladas

 

  LusÁfricabrasileira

   lusáfricabraseira

           você está aqui    

 

revoluciomnibus.com eBookstore

 

acesse a íntegra ou trechos de livros de james anhanguera online a partir DAQUI

 

revoluciomnibus.com - ciberzine & narrativas ©james anhanguera 2008-2017 créditos autorais: Era Uma Vez a Revolução, fotos de James Anhanguera; bairro La Victoria, Santiago do Chile, 1993 ... A triste e bela saga dos brasilianos, Falcão/Barilla: FotoReporters 81(Guerin Sportivo, Bolonha, 1982); Zico: Guerin Sportivo, Bolonha, 1982; Falcão Zico, Sócrates, Cerezo, Júnior e seleção brasileira de 1982: Guerin Sportivo, Bolonha, 1982; Falcão e Edinho: Briguglio, Guerin Sportivo, Bolonha, 1982; Falcão e Antognoni: FotoReporters 81, Guerin Sportivo, Bolonha, 1981. E-mAIL

educação diversão desenvolvimento humano

facebook.com/ james anhanguera twitter.com/revoluciomnibus instagram.com/revoluciomnibus - youtube.com/revoluciomnibus dothewho

TM .........................

Carolina Pires da Silva e James Anhanguera

TM