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almanaque das ideias cores e sons do maior movimento de juventude da história

o livro do rocK & da contracultura

               e da eterna rebeldia

almanaque das ideias cores e sons do maior movimento de juventude da história

com relato inédito do antes durante e depois do 25 de Abril de 1974 em Portugal

EBOOK        https://www.revoluciomnibus.com/ERA-UMA-VEZ-A-REVOLUCAO.pdf

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     ciberzine& narrativas de james anhanguera 

           

Por dentro e por fora em Londres

Terra da Dama Electroacústica

Medo, atraso e rock nas berças

Era uma vez a revolução

Droga Loucura e Vagabundagem

- Da Teoria à Prática ou Vice-Versa

Rumo às ilhas da Utopia  

Era uma vez as revoluções

  so listen to the rhythm of the gentle bossa nova

narrativas de rock estrada e assuntos ligados

  

Cedo se apercebeu de que o remédio era cavalgar o tigre em que montara sem pensar muito no destino, cavalgar só para não ficar parado sobre a fera que a todo instante ameaça engoli-lo.

...

- Mas vem cá, tá tudo muito careta à nossa volta e os caretas desbundando tanto nas ondas mais vergonhosas que a gente até se retrai.

janelco vista  para  contraculture  opara  culturcontr natura

 

         

  Trechos da versão  PT-POR do ebook - versão on-line

          almanaque das ideias cores e sons do maior movimento de juventude da história

                               da era do rock & da contracultura

                                      o livro do rock   e da contracultura

     um vagalume vagamundo na era do rock e da contracultura

              narrativas em f(r)icçao para tempos mornos

        vida aventureira de um jovem viajante no underground e no bas-fond entre os anos 1960 e 80

                           divertissement ilustrado, cronistória romanceada, docudrama

 

    Terra da Dama Electroacústica 
                                                                                      

                                                                                           

   

 

                                                                                                                                   Terra da Dama Electroacústica 

                                                                                                             Lisboa, 1971  

Novela epistolográfica sobre lendas e utopias juvenis dos trovadores e das mil e uma noites à Nação de Woodstock.

 

                                                                                                                                 capítulo 2 de

                                                                                                                                

                 Por dentro e por fora em Londres 

                Terra da Dama Electroacústica

                Medo, atraso e rock nas berças

                Era uma vez a revolução  

                Droga, Loucura e Vagabundagem

                          

                          - Da Teoria à Prática ou Vice-Versa

 

                             Rumo às ilhas da Utopia  

                             Era uma vez as revoluções

                                                so listen to the rhythm of the gentle bossa nova

                                   narrativas de rock estrada e assuntos ligados

    Terra da Dama Electroacústica

          Terra da Dama Electroacústica

                   Trechos 

A terra da dama elétrica e a ilha envolta pelo nevoeiro imaginada pela dama eletroacústica são a ilha do visionário do Surrey, a utopia que se pode captar em sobrevôos psicodélicos, por exemplo, mas não viver em pleno, porque imaterializável – sonho de Atlântidas, Ítacas, Utopias, Lilliputs, Nações de Woodstock; fantasia da terra do nunca, talvez a maior das sonhadas pelo homem; o paraíso em vida, dentro de nós e em tudo ao redor.

  

 

- Acho que nunca gostei tanto assim de um momento e de um lugar – diz ela num instante de maior ternura, inclinando o tronco do encosto da cadeira de ferro a descerrar os incisivos encavalitados e a abrir descomunalmente os olhos atrás das grossíssimas lentes dos óculos que uma miopia abissal obriga-a a portar, o todo a produzir uma expressão que poderia ser aterradora não fosse a ternura que evola dos olhos castanhos e o clima de encantamento produzido pelo seu discurso envolvente.

        

O sistema colonial no Brasil fez com que escultores mulatos copiassem à risca o modelo estético europeu, de modo que até os querubins de altares e púlpitos das igrejas barrocas têm as caras rechonchudas e os cabelos louros encaracolados dos originais do Velho Continente, um modelo de gente que a própria terra quase não (re)produzia à época, por falta de homens e mulheres com esse tipo físico, e por demais contrastante com a fisionomia dos curumins e pardos de patente local. A magreza da então estrela nascente Caetano Veloso, como que a reproduzir o modelo de mulato pele-e-osso de fome, serviu-me de anteparo e deu-me cobertura na adolescência esquelética, em que os meus longos gambitos superiores e inferiores sempre foram motivo de chacota de colegas e amigos. Talvez essa diferença substancial tenha influído também na atitude de carregar nas tintas da diferenciação, deixando crescer barba e cabelo e vestindo-me à teddy-boy e hippie de boutique, ou pouco mais ou menos, como um dandy de pré-fim-de-século. Caetano foi além quando se pôs a defender a irmã, alvo de chacotas mais ou menos veladas por não ser o modelo de beleza à medida dos padrões estabelecidos para as misses, modelo ainda e sempre prevalecente no seu país, que juntamente com o futebol também no campo dos concursos internacionais de beleza está sempre a dois centímetros de mais um título ‘universal’. Propondo-me então a fincar o pé por uma revolução do regime de vida vigente, que esse seja também para mim um novo anti(porque tudo tem de ser anti)paradigma daquele que não se importa com as aparências, estando muito mais ligado ao miolo – a tal beleza interior.

Há uma associação entre esse tipo de ‘amor novo’, diferente ou diferenciado do da velha geração, e a atitude ingénua e sã em que baseio um posicionamento ideal diversificado face ao relacionamento amoroso. Afinal um sonho velho também esse – reinventar o amor, o de todo poeta, mas as motivações dos anos 60 ainda valem e nelas continuo também a beber para reforçar o ideal de um homem aberto/novo.

 

  ...

     

    Na cabeça também, claro, a mitologia da estrada e a saga dos chamados easy riders, não intuindo sequer que ele já é um: citação de excerto de The only living boy in New York, introdução: My dear easy rider e citação de Kerouac – On the road como preâmbulo de mais uma viagem:

    Viajei até ao mundo dos nossos pais, os beatniks... Dos beats aos easy riders e a Woodstock... O templo deles era um bar com whisky e raparigas... um outro mundo de perdição... o nosso deus é o vento e as grandes árvores sagradas da floresta onde fundaremos a comunidade dos meus sonhos e viajaremos através dos tempos em que as pessoas eram puras e dançavam ao redor da fogueira para reverenciar o seu deus.

 

The wind blows outside 

And through the open window  

I can hear the distant songs

                 it brings

Songs of peace, war, youth,  death...

And the wind still calls me!...

And there I can hear the holly song 

of some easy riders seatin’ around 

the fire, talking about life

        and dreams     

Making jokes about their past 

And drinking coffee just to

            warm their bones 

Cause their gay talks keep

their souls warm  

They are the prophets of  

       the rivers, the saints

of the woods

and the rains

And I’d like to be

with those lonesome men 

And I’d like to be there with you      

and hear their stories 

Those are the songs the wind

brings to me tonight 

And there’s another one 

It’s a forgotten song 

God has sung a long time ago 

When the world was created.  

No one ever sung it afterwards 

But now here it comes. 

It’s sung by millions of young

   voices      

It’s the holly song of peace 

and love 

A song that tells how man can

                 be pure  

That talks about rivers,

   fountains and high hills 

That shows how life is simple

and free

The sacred song of the earth,

of its perfums and its flowers 

the song of the sun and of rain 

 

O vento sopra lá fora

E pela janela aberta

Posso ouvir as canções

longevas que ele traz

Canções de paz, guerra,

              juvenília, morte...

E o vento por mim clama!...

E posso ouvir a canção sagrada

de alguns easy riders

     sentados em volta

do fogo, a falar da vida

          e de sonhos

Fazendo troça do seu passado

E tomando café só para

         esquentar os ossos

Porque para esquentar a alma

        basta conversar

São os profetas dos rios

      os santos dos bosques

      e das chuvas

E bem que eu gostaria

     de estar lá com eles

E gostaria de lá estar contigo

a ouvir as suas histórias

São essas as canções que

  o vento me traz esta noite

Mas há um’outra ainda

Uma canção esquecida que

Deus cantou há muito tempo

Quando o mundo foi criado.

Ninguém mais a cantou

E agora ela revém.

Cantada por milhões de vozes

   jovens

É a sagrada canção de paz

                               e amor

Canção que conta que o

    homem pode ser puro

Que fala de rios, fontes e

             altos relevos

Que mostra como a vida é

             simples e livre

A sagrada canção da terra,

dos seus perfumes e flores

canção do sol e de chuva

 

De qualquer modo a abrir em Portugal um oásis de fantasia num deserto de mesmice. Tivesse eu disponibilidade – e imaginação – e embarcaria num veleiro furado como esse com ela, mas vivo afligido pela consciência de que, mais que o meu interior, o que tenho de mudar é a minha conjuntura de vida – pés assentes na realidade porque não tenho o mínimo de liberdade, de condições para voar, enquanto engendro a maneira de viver melhor do meu jeito – e então sim construir os castelos mágicos com a minha dama da ilha, como Willie Nash. O vento norte traz festas a deuses pagãos e dores de tristeza milenar, o do sul sonhos de mil e uma noites, e eles não sabem que a Oeste um novo mundo está a nascer. April começa a não gostar do que pressente - de que não será esse Eric a resgatá-la da pasmaceira aquém do seu mundo particular para o dos seus sonhos:

 

You know I’d like to stay here

Until every tear run dry

My lady of the island

     Graham Willie Nash

 

    Imagino estar numa ilha nua coberta de nevoeiro. Há uma floresta ao longe, posso ver o topo das árvores através dos olhos nevoentos e feridos dos meus sonhos. Mas para chegar à floresta tenho de atravessar uma ponte de velhas pedras cinzentas e tenho medo de prosseguir. Por isso, construí uma casa de madeira perto da ponte e aqui estou à espera de uma mão que me ajude a atravessá-la. A cada manhã vou até ao rio, vestida de vermelho, com uma vela na mão gelada para ver o mar à espera de uma gaivota perdida vinda de outras praias douradas. Mas há dias vi através da nevoenta manhã um veleiro... conduzido por um solitário marinheiro encantado chamado Eric Sun. Acenei-lhe e gritei o meu nome e ele gritou ‘Vou tentar aproximar-me de ti, lady. Chegaremos à floresta porque somos tão jovens e bonitos. O mundo está todo lá na floresta e é onde eu quero estar. Espere mais um pouco, minha dama da ilha!...’ Mas os dias se passaram e o veleiro continua a navegar em volta da ilha à procura de um porto. Há muito vento por aqui e estou prestes a congelar, sozinha com os meus pensamentos. Há tanto nevoeiro que o marinheiro deverá levar muito tempo para vir beijar a minha solidão. E aqui estou eu numa verde e nevoenta ilha. Todo o dia brota uma nova esperança e a cada dia alguma coisa morre. A cada manhã vou até à praia com uma vela na minha mão gelada e grito ‘Olá-ô, o que há de novo?’ ao meu doce marinheiro e a cada manhã os seus beijos longos e ternos acariciam a minha face através do nevoeiro e do vento frio. A cada noite acendo uma fogueira para iluminar o seu coração distante e em cada sonho toco a liberdade do seu cabelo. Sei que um dia chegará para me levar. Até lá não há nada que eu possa fazer, além de acender uma vela e dançar no meu sonho encantado.

                                

                                                                                          Joni Mitchell          Setephen Stills             numa ilha em 1971

...

 

  Da magreza, falta de força – mesmo no futebol, onde só a exerço no chuto quando pego a bola em movimento e de pé cheio – veio a atracção e simpatia pelo diferente, pela alteridade, o que não é normal e parecido com os outros, o índio, o hippie, o louco, o desregrado – que no entanto ao mesmo tempo causa-me como que repulsa e de que mantenho distância como que para evitar contágio. Insegurança igual a presunção aparente igual a suposta petulância. Nasci para ser querido pela doçura, timidez, inibição e introversão e erro sempre que me esqueço disso. Mas erro aqui por não ter como acertar. Eric nada tem a acrescentar ao delírio de April, cativante pelo universo de referências, dos beat a Cocteau, dos celtas às mil e uma noites, sem concessão à banalidade. Nem ela mesma, mas ainda não o sabe.

  Eric nunca se assume plenamente. Vislumbra, curte pra caramba, como se diz no seu país, mas não submerge na onda – e é esse o maior entrave: não delirar. Algo lhe diz que isso de comuna, igualitarismo tribal, não é bem assim. Na verdade, pelo que pressente mais do que sabe da triste saga dos índios da sua terra e da América do Norte – vide Soldier Blue, por Buffy St. Marie -, a pureza está (ou esteve) só lá, entre eles. Como é que homens nados e criados entre outros formalismos, muitos dos quais artificiais e facilmente desmistificáveis, além da corrupção, poderiam voltar à pureza original, ‘rousseauniana’. Eric não raciocina sobre isso mas intui fortemente o que no fundo vai totalmente contra o seu ideal juvenil de garoto carioca a quem, até porque filho único de mãe viúva, a educação formal não chegou a deixar totalmente marcado.  

        

   

 

  Quando, por causa do filme de Truffaut, me chamam de menino selvagem, se poderá incluir nisso também esse aspecto.

  Certo; também na contracultura existe a velha luta do bem contra o mal, nem o guri mais ingênuo poderia pensar na possibilidade de paraíso em vida, embora aparentemente April o faça, e Eric sabe que a por ela tão osanada Nação de Woodstock tem também sua faceta de Altamont, Hell’s Angels-gorilas que matam quem aparentemente alveja Mick Jagger, doidão sobre o palco em pleno transe de Under my Thumb. Ou assim passado em montagem no documentário Gimme Shelter, que aumentou o mito do lado satânico, diabólico do rock.

 

  Quando, no moinho abandonado, em casa, enquanto tomam chá a ouvir no FM do Rádio Clube Português coisas como The Association, Simon & Garfunkel de Bookends, Dylan e quejandos, April engata os seus delírios, os olhos a fixar o vazio, o sorriso de Eric manifesta encantamento mas os olhos reflectem incredulidade. Estar e não estar completamente na onda, como que colocando-se em cima de um muro não como atitude suicida mas como num posto de observação, seria característica básica da sua verve que muitos recriminarão. Eric nada junta aos sonhos delirantes de April porque a sua imaginação não o leva a tanto, ocupado também que já está em se débrouiller no quotidiano mas também por já pensar que, por defeito, a virtude está no meio-termo. E sabe também já por intuição que o regresso às origens é mais uma hipótese de fuga de do que para alguma coisa e que quem tenta recuar termina na loucura – ou na mera literatura. A maior parte dos nossos males vêm de nós mesmos, e bem poderíamos evitá-los se aderíssemos ao modo de vida simples, uniforme e solitário que a natureza nos prescreve, leio em Rousseau. Mas ele mesmo provou que isso é impossível. Em português, ela demonstra compreensão:

   

 

Um espírito puro não pode nem começar nem acabar e jamais se transforma. A queda dos anjos é pois insensata. Quero dizer que ela não tem sentido na medida em que evoca filmes rodados ao contrário. O diabo representa por assim dizer os defeitos de Deus. Sem o diabo, Deus seria desumano. – Jean Cocteau

 

         

 

Tenho acompanhado a tua solidão, a tua fome de amor, o teu frio de desconforto e insegurança, a tua dor de desencontro... Tenho visto como o rapaz que encontrei por puro acaso no cair da estação do sol iniciou o seu caminho de mãos vazias e olhos secos; tenho visto as chuvas que o têm encharcado, as tempestades que o têm derrubado, o sangue que do seu corpo sagrado tem escorrido; vi as suas mãos agarrando tremendo promessas de sol e tentando acariciar rosas cobertas de espinhos e vejo como elas se têm vindo a encher de dor e angústia.

  Tenho visto os seus olhos outrora alegres ensombrarem-se pouco a pouco pela escuridão que vai descendo até ao vale. Tenho visto as lágrimas quentes e magoadas que lhe vêm inundando e queimando o rosto cansado a regar a sua verde barba. Tenho visto o seu cabelo crescer como crescem as árvores e os cantares dos pardais. Tenho sentido o arfar dos seus suspiros e o terno abraço dos seus braços exaustos. Tenho visto o homem nascer e erguer-se de dentro do silêncio dos gritos agrestes; e tenho olhado ternamente para a planta trepadeira do meu amor que cresce à minha volta e me envolve lentamente.  

 

 

        ...

 

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E S P E C I AL

Terra da Dama Electroacústica

 versão integral do capítulo a partir daqui

ELOÍSA  OU  A MAIS NOVA HELOÍSA 

  OU  ELOITH E O DESTINO

trechos dos capítulos Era uma vez a revolução e  Droga, Loucura e Vagabundagem  que compõem um romance dentro da crônica histórica romanceada a partir daqui

em versões brazucas

VAGABUNDAGEM

um tema fora de moda

   

 

 

Jack Kerouac termina seu livro de crónicas Lonesome Traveler / Viajante Solitário (1960) com o ensaio O Vagabundo Americano em Vias de Extinção. Aquele vagabundo americano -

 

trechos dos capítulos Era uma vez a revolução e  Droga, Loucura e Vagabundagem  que compõem um romance dentro da crónica histórica romanceada sobre a era posterior a Jack Kerouac em que ainda foi possível vagabundear pelas estradas fora em trips interiores e exteriores antes do bloqueio das fronteiras ao turismo existencial ou "sem propósito" ou "a despropósito" - a partir daqui

em versão brazuca

 

E S P E C I AL


relato inédito DO 25 de abril

Enquanto crescíamos havia muita gente que acreditava que ainda iria viver num mundo totalmente diferente. Hoje em dia parece que tudo aquilo sequer existiu.

Quem jamais ousará de novo acreditar na regeneração da humanidade?

com dados exclusivos de fatos marcantes que o precederam e sucederam dos palcos da história - cafés, casas de espectáculos, repartições, quarteis, meandros políticos, comunicação social (directo da Rádio Renascença) e submundo

1970-1975          2010-2015

40 anos esta noite

25 de Abril de Cabo a Rabo

relato inédito com dados exclusivos de fatos marcantes que precederam e sucederam a queda da ditadura portuguesa 1928-1974 com a cronologia em insights originais dos antecedentes do maior acontecimento da história portuguesa no último meio século, da madrugada dos filhos da madrugada, do chamado PREC (Período Revolucionário em Curso) e do retorno à "normalidade", a uma outra realidade. Ao mesmo fado?   

DAQUI ? Primavera Marcelista 

DAQUI ?  último semestre do regime

DAQUI?  a partir da madrugada de 24 para 25 de Abril de 1974

 

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DAQUI CONTRACULTURA

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 Rumo às ilhas da Utopia – Da Teoria à Prática ou Vice-Versa

     so listen to the rhythm of the gentle bossa nova

 

 

        narrativas de rock estrada e assuntos ligados      

              1968  

os muros proclamam um velho ideal de cidade e cidadania 

 have you ever been down to electric

                      ladyland?    

                    40 anos do último disco  

       da  trilogia básica de jimi hendrix                         

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as ditas moles e as ditaduras - leitura associada  -  dossiê    A Fome no Mundo e os Canibais sobre opressão

  40 anos de Flower Power 

 

condensação do apêndice  Rumo às ilhas da Utopia – Da Teoria à Prática ou Vice-Versa     a partir   DAQUI

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